CGI
Composição das cadeiras do CGI
CGI é um comitê responsável por estabelecer melhorias da
internet no Brasil, porém não executa as atividades, somente delibera.
Hoje o CGI é composta por membros da sociedade
civil, governamental e um representante sabido
em assunto da internet. Contendo na sociedade civil, empresários, membros de
ONGs e comunidade de tecnologias. No total o CGI tem 21 membros atualmente e um
dos que vou destacar é o Carlos Alberto Afonso.
Carlos Alberto Afonso - Representante do Terceiro setor
Carlos Alberto Afonso, é um dos membros mais antigos, trabalhou para a criação do CGI e foi nomeado como um dos primeiros integrantes. Realizou trabalhos em ONGs como IBASE, onde também foi um dos fundadores e na RITS foi diretor. Hoje esta como consultor no Instituto Nupef, que tem como papel a cidadania e direitos na internet ou qualquer outra rede de comunicação, sendo assim a democratização digital.
Carlos Alberto Afonso é um engenheiro e também pensador social e politico, com grande formação acadêmica em engenharia, economia e politica, consegue ser um dos membros mais importantes na questão de direitos humanos, meio ambiente e democratização dos meios de comunicação, por ser o fundador do IBASE que tem como foco a democracia e o ambientalismo. Também pelo IBASE foi um dos construtores do alternex, sendo um grande avanço, pois foi o primeiro provedor de internet no Brasil e foi utilizado por civis.
O FISL é um projeto defendido financeiramente pelo CGI com Carlos Alberto Afonso, assim gera um certo desconforto para os empresários do comitê, porque muitos são donos de software proprietários. Carlos Alberto sempre traz a proximidade de ONGs para ajudar a divulgar os projetos do CGI e também participa de apoio de projetos com o maior foco a inclusão digital.
A cadeira que esta faltando no CGI
A composição das cadeiras do CGI é bem diversificada, temos vários setores com focos e ideias diferentes para apresentar em relação a internet, mas mesmo com essa grande diversidade sinto a necessidade de um representante das comunidades LGBT e dos negros no Brasil, ou qualquer outra comunidade menos favorecida pela sociedade, apesar de ter representantes de ONGs com ideias boas e bem parecidas, não tem nenhuma questão da diversidade de sexual e racial na internet.
Com a proposta do Marco civil da internet, onde temos varias legislações, inclusive a questão dos conteúdos postados na internet vão se de extrema responsabilidade do usuário que postou, então temos que levar em consideração a questão dos conteúdos postados. Apesar da liberdade de expressão na internet, hoje temos um grande preconceito pela web. Usuários postando assuntos de extremo ódio contra a diversidade sexual e racial, muitos assuntos preconceituosos que devem ser tratados com mais atenção, porque com o marco civil da internet esses conteúdos postados vão ser tratados pelo poder judicial, então os posts devem ser publicados com mais atenção, sem discurso de ódio e preconceituoso.
Por todas essas questões sinto a necessidade de uma cadeira que trate assuntos e conteúdos postados na internet, um representante das classes menos favorecidas, para tratar e diminuir o preconceito na internet, pois sabemos que o preconceito racial é enorme pela internet, isso nos conseguimos ver nos comentários e posts ofensivos e também acontece o mesmo com a comunidade LGBT, que sofre preconceito pelo meio virtual.
Com um representante dessas classes, vamos ter uma leve diminuição dos preconceitos na web, porque será tratado essa questão dos conteúdos postados. Diminuindo a separação de públicos na internet, onde os mesmos criam grupos pela internet em redes sociais ou qualquer outro meio social, para ofender outros grupos que estão fora dos padrões que a sociedade impoe. Não deve ser somente tratado esse assunto de conteúdo, mas também trazer a tecnologia para essas comunidades seja ela qual for e mostrar que a internet não é um padrão de conhecimento e sim a diversidade de culturas que se respeitam.
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